Terapia adolescentes

A adolescência, trata-se de uma fase de transição,na qual o adolescente não se sente pertencente nem do mundo infantil, nem do mundo adulto, a adolescência é muitas vezes marcada por uma falta de repertório comportamental para lidar tanto com o passado quanto com o futuro que chega.

Esta situação favorece com que o adolescente apresente muitas vezes afastamento social, ira ou raiva nos ambientes em que frequenta. Ambos os comportamentos são considerados como “inadequados” e são assim categorizados,em sua grande maioria, pela família ou pelo responsável que tem a função de, colocar certas regras na vida do adolescente. Algumas situações demonstram a necessidade de procurar ajuda:

  • Dificuldade de comunicação;
  • Sensação de já ter tentado de tudo para melhorar a relação;
  • Presença de mais situações “ruins” e difíceis do que “boas”.

A presença destas situações indicam que é hora de algo ser modificado. Nestes casos, a terapia pode contribuir muito no sentido de analisar o que está mantendo esses comportamentos, para então intervir de modo a modificar este arranjo comportamental.

Afinal, “um fracasso não é sempre um erro, pode ser simplesmente o melhor que alguém é capaz de fazer em certas circunstâncias. O verdadeiro erro consiste em parar de tentar.” (Skinner p.118)

Como são os atendimentos?

O atendimento de adolescentes ocorre seguindo o plano de tratamento elaborado logo no início através de uma avaliação, que consta com a anamnese, a sessão com o adolescente e a devolutiva, entretanto o adolescente participa de forma ativa no processo, preenchendo as escalas necessárias e fazendo sua própria análise sobre a função da terapia naquele momento de sua vida.

A clínica também atende adolescentes com planos e propostas adaptados para as necessidades individuais de cada um. A avaliação também consta com 3 encontros, a diferença é que o adolescente participa ativamente do processo avaliativo. Nesse caso, ele mesmo preencherá os questionários e escalas de avaliação e participa da elaboração das metas de intervenção, respondendo “em que a terapia pode ajudar?”

Assim como na intervenção infantil, o psicólogo usará a Coleta de Dados para verificar os avanços do adolescente.

A intervenção poderá acontecer presencialmente e a distância a depender se em casa o adolescente tem acesso a um ambiente livre de ruídos e no qual ele possa estar à vontade para a sua terapia.

Todo o processo de intervenção leva em consideração a abertura e transparência com o adolescente, por isso, caso seja necessária uma reunião ou visita escolar, bem como um encontro de treinamento/orientação de pais, o adolescente estará ciente e poderá ressaltar o que pode ou não ser discutido visando a manutenção do vínculo terapêutico. Em quatro meses ele também passará pelo processo de Reavaliação.

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